Varanda Virtual

25.5.10

Lost - O fim

Para começar este post gostaria de citar algumas perguntas que não foram respondidas e me atiçaram por bastante tempo: O que tinha na maleta do Marcellus Wallace? Deckard era um replicante? Onde está o corpo de Ulisses Guimarães? Quem roubou o laptop do meu sogro e como entrou no apartamento? O que Scarlett Johasson fala no ouvido de Bill Murray? Aconteceu realmente alguma coisa com Anthony Soprano? O que está causando o aquecimento global?
É difícil encarar, mas nunca terei as respostas para todas essas perguntas e tantas outras que me mantém acordado durante a noite, faz parte da realidade aceitar que alguns pequenos e grandes mistérios existem para ficar sem resolução.
Lost não terminou, de forma alguma, como eu imaginava. Foi ainda mais surpreendente e emocionante, honrou a qualidade da série colocando-a para sempre na história da televisão (e por que não da internet?).
Claro que foi um final controverso, qualquer um seria, mas não podemos acusar Lost de não ser coerente. Desde o começo ficou claro que se tratava de uma história sobre os personagens e que os mistérios eram apenas recursos para levar a história adiante, mas o que os produtores conseguiram com o desfecho foi genial: Qualquer resposta para os mistérios da ilha estão corretos, basta que seja do seu agrado.
Independente do que você ache que seja a ilha, quem construiu a estátua ou porque ainda aparecem suprimentos da Dharma caindo do céu, nada disso afetará a mensagem da série. Somos todos perdidos em busca de respostas que, como bem disse a “mother”, apenas nos levará a outras perguntas. O que importa, de acordo com Lost, é que todos temos a chance de redenção e que, às vezes, é preciso um passo para trás (ou quem sabe uma temporada em uma ilha bizarra) para podermos enxergar quem realmente somos e o que buscamos na vida.
Obrigado Lost, foi uma viagem e tanto.