Ô cidadão!
Bati o carro. Nada muito grave, observando o trânsito de Uberlândia sabia que isso aconteceria cedo ou tarde. Em quase 20 anos de habilitação este é o segundo acidente em que me envolvo, o outro foi em São Paulo, quando ainda morava lá. Mas não estou escrevendo este texto para falar de batidas de carro ou do trânsito selvagem das cidades e sim sobre pessoas.
O primeiro acidente de carro que me envolvi foi um pouco mais grave que esse, na verdade fui atravessado por uma ambulância que furou o sinal de “Pare”. Logo após a batida apareceram os tradicionais curiosos e também aqueles dispostos a ajudar e em seguida chegou a polícia que me auxiliou no que foi necessário.
No acidente de hoje, porém, fiquei perplexo com a presença de dois novos personagens no cenário da batida. Primeiro os mal educados que mesmo diante de um acidente conseguem ser escrotos a ponto de xingar as pessoas envolvidas por estarem atrapalhando sua passagem e em segundo a nossa querida polícia militar.
Logo surgiu um PM que viu no local do acidente uma família com criança de colo e foi incapaz de oferecer qualquer tipo de auxílio ou sequer de ter a delicadeza de perguntar se estavam todos bem (ainda bem que ninguém havia se machucado). A autoridade de plantão chegou de peito estufado, caderninho na mão e a educação de praxe. “Não pode impedir o trânsito não!”, foi a primeira frase do policial. Não teve “O que houve”, “posso ajudar?”, mas teve multa, acredite se quiser. Meu carro não podia se mover pois a roda ficou comprometida na batida, mas a autoridade não se importou. Então lá fui eu levando o carro como podia até um lugar fora da rua, aos gritos de “filho da puta” por parte de alguns outros educados motoristas e arriscando a integridade física do meu filho, para que o coreto (a viatura, incluso) pudesse passar. Por incrível que pareça, a pessoa mais educada e tranqüila que lidei nesse ocorrido foi o outro motorista envolvido na batida.
Não gosto de generalizar as coisas, mas fica um recado aos uberlandenses: uma grande cidade não é feita de viadutos e prédios espelhados, mas sim de cidadãos educados e acolhedores.
O primeiro acidente de carro que me envolvi foi um pouco mais grave que esse, na verdade fui atravessado por uma ambulância que furou o sinal de “Pare”. Logo após a batida apareceram os tradicionais curiosos e também aqueles dispostos a ajudar e em seguida chegou a polícia que me auxiliou no que foi necessário.
No acidente de hoje, porém, fiquei perplexo com a presença de dois novos personagens no cenário da batida. Primeiro os mal educados que mesmo diante de um acidente conseguem ser escrotos a ponto de xingar as pessoas envolvidas por estarem atrapalhando sua passagem e em segundo a nossa querida polícia militar.
Logo surgiu um PM que viu no local do acidente uma família com criança de colo e foi incapaz de oferecer qualquer tipo de auxílio ou sequer de ter a delicadeza de perguntar se estavam todos bem (ainda bem que ninguém havia se machucado). A autoridade de plantão chegou de peito estufado, caderninho na mão e a educação de praxe. “Não pode impedir o trânsito não!”, foi a primeira frase do policial. Não teve “O que houve”, “posso ajudar?”, mas teve multa, acredite se quiser. Meu carro não podia se mover pois a roda ficou comprometida na batida, mas a autoridade não se importou. Então lá fui eu levando o carro como podia até um lugar fora da rua, aos gritos de “filho da puta” por parte de alguns outros educados motoristas e arriscando a integridade física do meu filho, para que o coreto (a viatura, incluso) pudesse passar. Por incrível que pareça, a pessoa mais educada e tranqüila que lidei nesse ocorrido foi o outro motorista envolvido na batida.
Não gosto de generalizar as coisas, mas fica um recado aos uberlandenses: uma grande cidade não é feita de viadutos e prédios espelhados, mas sim de cidadãos educados e acolhedores.
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